"Where In The World Never Seen Nothing Like"

Sendo um animal de excepção, o que deveria ser feito?

Tribute to the most beautiful animal

Tribute to the most beautiful animal

Tuesday, August 5, 2008

Comunicado ao Ganadeiro (HF)

Comunicado.

O movimento mynameisfairplay.com, através do seu membro e fundador
Paulo Almeida vem por este meio mostrar toda a solidariedade com este momento de perca de um dos melhores animais bravos de todos os tempos de que há registo, da ilha Terceira e da sua festa brava.


Ao ganadeiro, Sr. Humberto Filipe desejo-lhe forca, capacidade física, e emocional para ultrapassar este momento, dizer-lhe que sinto com enorme tristeza esta perca no seio da sua ganadaria e que espero que um novo rebento nasce para alegria de podermos voltar a (re)ver aqueles momentos únicos e inimitáveis do nosso 64.

Termino enviando-lhe um enorme abraço,
comprimentos e a continuação de boa saúde
deste sempre e AMIGO emigrado nos EUA, Paulo Almeida.

Que me desculpe a aficion e aficionados da ilha Terceira de outros (partidos),
mas tenho o direito de exprimir-me que, o

64 - "Monstro das Tapadas", foi , é , e será sempre,
Simply The Best!

Tribuna Portuguesa - Califórnia

Morte de toiro Terceirense motivo de notícia Internacional

O reconhecimento pela perca do 64, "Monstro das Tapadas", não foi só interna nem tão pouco se expandiu pela via net, (sites e blogs).

Em terras internacionais do "tio Sam" Califórnia ele também foi notícia, no Tribuna Taurina o Sr. José Ávila faz referência num artigo denominado por "Quarto Tércio", onde incluiu o Poema de Rosa Silva ("Azoriana") elaborado após a fatídica perca do animal bravo.
Ao responsável pelas referências, do lado de cá todos agradecemos-lhe imenso,
um muito obrigado.
Poema de Rosa Silva ao 64, "Monstro das Tapadas" disponível no link

Jornal (Diário Insular) - ilha Terceira

photos by Paulo Almeida

2008-08-01

Morreu o toiro “64”, aquele que arrebatou multidões!

A notícia correu pela ilha como um furacão: MORREU O “64”!! Ninguém queria acreditar, uma vez que o boato é mais veloz que o som. Veja-se o boato que, há dois ou três anos atrás, varreu a ilha com alguém que inventou a mentira da morte da “Elisa”!Com o “64”, infelizmente, desta vez não o foi, uma vez que tivemos a confirmação pela voz do seu dono, o popular ganadeiro Humberto Filipe.Apesar da bravura não o incomodar muito, o “64” foi, no entanto, pela sua espectacularidade, um dos mais famosos toiros que pisaram os nossos caminhos nos arraiais taurinos e que ficam no galarim da tauromaquia terceirense, sem nos sair da memória para sempre.Só “ligava” a muros ou varandas com dois ou mais metros de altura, com os seus espectaculares voos, que mais parecia um gato.Sorrateiramente olha a assistência, em especial senhoras, como rapaz solteiro que procura nora para a mãe, mas, logo de seguida, lá vai o salto com uma rapidez impressionante e quantas vezes uma senhora não foi atingida, ficando com o peito babado e tombar de costas para o chão?Gostava de, também, beber as suas cervejas com petiscos e a tasca do Pedro foi a mais “visitada”!!Com todos estes aparatos no empolgar multidões, nas suas fenomenais reacções, já era conhecido pela aficion (e não só) com vários cognomes, como seja “o toiro das mulheres”, “o fenómeno das touradas”, “o monstro dos muros e tapadas”, etc.Nasceu em 1999 e morreu subitamente a 27 do corrente, com apenas nove anos de idade, numa média de vida que se poderia prolongar por mais cinco ou seis anos.Era filho da vaca nº 19 (ainda viva) e do célebre e pujante toiro nº3, este bravo de verdade, falecido há pouco mais de um ano, e que também dava os seus venenosos saltos, mas com menos perfeição que o filho (o pai era mestre na bravura e o filho no salto em altura!)Deu cerca de 50 cordas, calculando-se que talvez rondasse as 100, se vivesse a média de vida de 14 ou 15 anos. Morreu solteiro e sem filhos.Trombose, segundo o médico veterinários – que tudo fez para o salvar -, foi a causa da repentina morte.Não temos memória de morrerem toiros (pelo menos tão subitamente) com esta doença. Ficou assim a festa dos toiros na Terceira mais pobre!

Texto retirado do Diário Insular

José Henrique Pimpão